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PL DO ESTUPRO

Samantha diz que aborto é execução e direciona mulheres: “Pior já passou”

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Segundo a vereadora por Cuiabá, a discussão tem que ser em torno de pena maior para os abusadores

A primeira-dama de Cuiabá e vereadora, Samantha Iris (PL), comparou o aborto ao crime de assassinato e aconselhou meninas e mulheres estupradas a darem prosseguimento em suas respectivas gestações, para que realizem a doação após o nascimento, sob o pretexto de que o pior já passou na vida da vítima de violência sexual: “Acredito que a partir de 22 semanas é assassinato”.

Samantha Iris - Sede TJMT

Ela se mostrou favorável a moção de apoio que a correligionária, Paula Calil, propôs em reforço Projeto de Decreto Legislativo 03/2025, que susta os efeitos sobre o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e a garantia dos seus direitos, além do Projeto de Lei 1904/2024, que criminaliza o aborto legalizado, sob pena de 22 anos de reclusão. Ambos tramitam no Congresso Nacional

“Tem muitas crianças que crescem sem pai. Tem crianças que crescem sem pai até quando o pai está dentro de casa. Então isso não é uma justificativa. A mulher, a partir de 22 semanas de gravidez, tem uma criança viável dentro do útero. O pior já passou na vida dela. Ela poderia enfrentar esse momento ali somente para garantir a vida de uma pessoa que está na barriga dela e doar para a adoção”, disparou.

Questionada se uma pena de 22 anos seria justa para autoras de aborto, Samantha defendeu um maior rigor da lei contra estupradores. “Essa discussão deve ser feita no sentido de ter uma penalidade maior contra abusadores, de ter, enfim, outras penalidades. A gente não pode penalizar um bebê”.

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Por fim, ressaltou que os caso permitidos em lei, como de interrupção legal da gestação de meninas menores de 14 anos, vítimas de violência sexual, ou em risco gestante e ou anencéfalos, devem ser respeitadas, contudo, se é favorável às medidas pleiteadas pela bancada conservadora no Congresso.

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