Vice é uma escolha pessoal do governador e ainda não há consenso do apoio dentro do União Brasil.
Diante deste cenário, Mauro foi questionado se havia chance de recuo de Pivetta na disputa ao Governo. Ele, porém, destacou que os levantamentos são precoces e que frente ao “desastre” das prévias traçadas durante as eleições de 2024, não estar na frente não representa uma insucesso: “Tem tanto tempo para isso [eleições 2026]. Se pesquisa mandasse, nós teríamos outros resultados aqui, bem pertinho de nós”.
No recente levantamento, Pivetta figura entre 3º e 4º lugar, conforme alguns dos cenários traçados. Enquanto em um eventual 2º turno, só ganharia se disputasse contra o senador licenciado e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que tem alta rejeição por ser aliado do presidente Lula (PT).
Sem espaço dentro do União Brasil, diante do desejo do senador Jayme Campos, em sair candidato. Pivetta tem buscado apoio do Partido Liberal, embora, a sigla também tenha nos planos a ideia de emplacar o senador Wellington Fagundes, que tem mandato no Senado até 2030.
“Todo mundo sabe que ele [Pivetta] está construindo o projeto dele, todo mundo sabe que ele tem autonomia, inclusive, liberdade, fazer as articulações nesse sentido. Eu acho que ele está correto, focado neste projeto eleitoral e eu estou mais focado, por enquanto, no meu projeto de ser o governador, dos compromissos que eu assumi, dos resultados que eu acredito que eu tenho um dever de dar para a população. E aí é natural que haja essas conversas. E o resultado delas é ainda imprevisível”, concluiu Mauro.