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GOLPE

Deepfake está clonando rostos para roubar contas bancárias

Deep fake, AI and face swap in video edit. Deepfake and machine learning. Facial tracking, detection and recognition technology. Digital identity interchange. Computer software mockup. Fraud picture.

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Fraudes que antes eram direcionadas a campanhas políticas e publicitárias por meio da manipulação de imagens e vídeos agora representam uma ameaça ainda mais grave: o roubo de contas bancárias. Entretanto, novas tecnologias de segurança surgem para proteger usuários e empresas contra esse tipo de crime.

A utilização de deepfakes para fraudes financeiras tem crescido globalmente, e a América Latina se tornou um dos principais alvos dessa modalidade criminosa. De acordo com a Appdome, empresa especializada em defesa para aplicativos móveis, essa região registra um aumento alarmante no uso de imagens e vídeos manipulados para enganar sistemas de autenticação. Um desses casos aconteceu na China, envolvendo a falsificação de uma videochamada para enganar um executivo e convencê-lo a realizar transferências que somaram mais de US$ 20 milhões.

Os deepfakes, que combinam inteligência artificial (IA) e técnicas avançadas de edição, são amplamente utilizados na falsificação de campanhas publicitárias e na disseminação de desinformação. No entanto, a evolução dessa tecnologia ampliou seu alcance, permitindo fraudes financeiras de grande escala.

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Para combater essa ameaça, a Appdome lançou 30 novas ferramentas para impedir fraudes com deepfakes em aplicativos Android e iOS. A solução protege sistemas de autenticação biométrica, como o Face ID da Apple e o reconhecimento facial do Google, contra tentativas de roubo de identidade. As empresas podem integrar essa proteção sem a necessidade de modificação de códigos, facilitando a adoção da tecnologia.

As novas ferramentas combatem diferentes tipos de fraudes, incluindo bypass do Face ID, identificação de aplicativos de deepfake ou troca de rostos e bloqueio de transmissões por câmeras virtuais ou vídeos pré-gravados utilizados em autenticação biométrica. Além disso, a tecnologia também reconhece tentativas de clonagem de voz, protegendo sistemas que utilizam métodos de autenticação baseados na voz.

O sistema de prova de vida analisa detalhes como textura da pele, reflexos nos olhos, iluminação do ambiente e profundidade do rosto para garantir a autenticidade da identificação. Segundo Tom Tovar, CEO e cofundador da Appdome, essas inovações são essenciais para garantir a segurança digital. “Não conseguimos impedir que deepfakes sejam criados, mas conseguimos barrar o uso deles dentro dos aplicativos móveis”, afirma Tovar.

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As soluções também fornecem relatórios detalhados sobre tentativas de fraude, permitindo que empresas aprimorem suas estratégias de segurança e personalizem respostas aos usuários quando uma tentativa de golpe é identificada. Além do setor financeiro, essas ferramentas reforçam a proteção de redes sociais, aplicativos de mensagens e serviços de autenticação biométrica.

Com o avanço das técnicas utilizadas pelos criminosos, a adoção de soluções como as desenvolvidas pela Appdome torna-se fundamental para conter o impacto das fraudes e proteger informações sensíveis em um mundo cada vez mais digitalizado.

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